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sábado, 1 de janeiro de 2011

Neste novo ano 2011 que se inicia,
abra os meus olhos,
os meus ouvidos, os meus sentidos
e o meu coração. 

Que eu veja além do comum.

Que eu enxergue, através dos homens,

o que há de melhor em cada um.

Que eu ouça somente as palavras bonitas.


Que eu sinta apenas as coisas boas.


Que eu seja mais do que um simples mortal.


Que eu seja eterna como eterna deve ser a esperança.


Que eu seja maior que a própria vontade de crescer.


Que eu queira mais do que o próprio querer.


Que eu seja mais do que esperam de mim.


Que eu possa expandir felicidade e perceber

na simplicidade o valor de todas as coisas.

Que eu seja a semelhança do bem.


Que todos que de mim se aproximarem

pressintam o amor que tenho a oferecer.

Que eu nunca cobre nada dos outros,

mas cobre de mim. Que eu consiga me doar
sem esperar agradecimento.

Que eu seja simples e grandiosa, como simples

e grandiosa é a criação. Que eu permaneça voltada
ao que é bom e precioso - a vida em toda
a essência de sua grandeza.

E assim, serei humana e feliz,

humilde e poderosa, amante e amada.
Estarei pronta e de braços abertos para colher os frutos
de um novo tempo, que espera mais compreensão e
tolerância de cada um para todos os seres do universo.

Assim, teremos a verdadeira comunhão entre o ser e

o mundo que o acolhe - todos os seres inteirados,
respeitando o espaço comum. E o mundo ficará bem melhor
e eu terei feito apenas, uma parte de tudo isso.

Aquela pequena parte que poderá ser a grande diferença.

Que eu tenha a felicidade de ver meus amigos e familiares
unidos em um só pensamento, o de amor, paz e harmonia.

Que eu tenha a felicidade de um ser privilegiado por sua

bondade de encontrar no ano que se inicia um mundo melhor
para todos os seres do universo.

Então estarei em paz.


Que assim seja!

 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Acaba o Ano

 
 
 
 
 
 
 
 

O tempo acaba o ano, o mês e a hora

O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;

O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.

O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.

Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
A pena e o prazer desta esperança.

                      Luís de Camões


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

MAS PALAVRAS




Há poucos dias apenas e aquele renovado anseio de fim de ano por dias melhores parecia tão real desta vez! Parecia tão ao alcance das mãos. Como que anestesiados pelo contagiante clima de fim de ano, ajudamos a moldá-lo com nosso quinhão redundante de otimismo (forçado?), felizes pelos desejos de abraços e votos mútuos, fossem eles sinceros ou não. Mas... e agora?

E agora, quando temos os pés novamente firmes no chão, já limpo das rolhas de champanhe? E agora que, de novo, percebemos a realidade da face do mundo; e de nosso mundo? Despojados da hipnose dos shows pirotécnicos e ensurdecedores dos fogos de artifício, a pergunhta angustiante não cala: o quem nos trará o ano novo? Envolto por uma enorme quantidade de profecias místicas, econômicas, políticas, profissionais, etc., poderemos nos esforçar um pouco para, pelo menos prever, cada um o seu ano novo?: "O que nois reserva, pois, este ano novo?"

Não é difícil fazer previsões em relação à humanidade. Falo como espírita que sou, naturalmente. E digo que a humanidade continuará a colher os frutos amargos de sua prejudicial semeadura de séculos atrás- sempre com a oportunidade de se refazer, a cada momento. Crimes hediondos, doenças terríveis, desequilíbrios psíquicos e coletivos, crises políticas e sociais globais, descontrole econômico generalizado, múltiplas catástrofes da natureza (que, alertando, nos cobra), alterações climáticas incisivas, medo e insegurança disseminados por todos os quadrantes. Quem é criminoso, provavelmente continuará a sê-lo. E alguns se juntarão a estes. Os egoístas idem, os dissimulados idem, os inseguros idem, os infiéis idem, idem, idem. Tudo continuará, através da inacreditável, incompreenível desobediência coletiva às leis incontornáveis da natureza.

Quanto às previsões para cada indivíduo, para cada ser humano cujo espírito esteja consciente, o futuro só a ele pertence. Somente a ele e mais ninguém. Meu futuro me pertence! Cada um de nós moldamos parta si o próprio futuro, de acordo com a maneira que vivemos o presente. O ano poderá, portanto ser uma época repleto de luz- mesmo com algumas baixas luminosidades- ou de escuridão- com alguns relâmpagos a nos indicar que a luz sempre existirá para quem a procura. A responsabilidade da decisão é unicamente pessoal e intransferível.

Por isso, devemos nos cobrar ânimo e ação. Agir no agora, no presente! Se quero construir um belo ano (por que falar de um futuro distante?), é preciso reunir todos meus esforços para tal sentido. Talvez eu precise transformar ou intensificar algumas de minhas vontades e disposições interiores, o que deverá contagiar meus pensamentos, palavras e ações. O pensamento, mais purificado, a busca pelas palavras verdadeiras e o esforço pela ação correta, constituem o início da (re)construção que cada um de nós moldamos a nós mesmos! É preciso que descansemos das estafas intelectuais infrutíferas, nos libertemos das algemas dogmáticas e esqueçamos o misticismos ocultistas e pouco esclarecedores.

Não é fácil, e é desafiante, entretanto creio ser um caminho para formar um belo (futuro) ano novo. Boa vontade e perseverança. As pedras deverão ser encaradas como se tivessem sido lapidadas e colocadas por nós mesmos no tapete de nosso "destino", em decorrência do que outrora fizemos. Longe de nos incutir medo, tais pedras devem servir para que reconheçamos os erros que nos perseguem e refletir interiormente, prosseguindo sempre, para frente, colhendo novas aquisiçoes espirituais. Assim as pedras deverão, paulatinamente, diminuir de tamanho. Assim, mais forte ficamos a cada dia e a escalada se torna mais fácil, na medida direta de nossos esforços. A cada altura atingida, veremos melhor o que pode vir, aspirando maiores vôos; e o que já veio, formado por nossas próprias conquistas.

É que sem esforço próprio ninguém avança um milímetro sequer. Somente crer não basta para que alcancemos algo. É preciso compreender o que se crê. E depois, esforçar-se. Pelo esforço prórpio, temos condições de manter acesa a luz que trazemos dentro de nós e resistir aos vendavais purificadores. Aqueles que se dispuserem a apenas manterem seus espíritos mergulhados no sono da inanição, formarão para si um ano pavoroso, desenvolvendo cada vez mais uma incapacidade de se movimentar por si mesmos, e deixando mais difícil e longo a reversão do quadro quando caírem na real. Até lá, terão sua luz quase apagada já nas primeiras rajadas de vento...

O livre arbítrio, e seu desenvolvimento no uso contínuo e sincero, é a chave para nosso desenvolvimento. Por meio dessa dádiva, podemos escolher nosos próprios caminhos, colhendo aquilo que quisemos plantar. Formamos nosso próprio destino. Aí, não se trata de mais uma simples e somente resolução de ano novo, mas de uma decisão que abrange toda a nossa existência "inteira", pois o nosso futuro, noss destino, somente a cada um de nós pertence. Que esse novo ano seja então (talvez) o primeiro ano de uma vida completamente nova, integrada às leis da Providência. E será... se o quisermo

Poemas de Ano Novo


Quando as tempestades da vida
Surgem escuras à minha frente,
Me recordo de maravilhosas palavras
Que uma vez eu li.
E digo a mim mesmo:
Quando pairarem nuvens ameaçadoras,
Não dobre suas asas
E não fuja para o abrigo.
Mas, faça como a águia,
Abra largamente as suas asas
E decole para bem alto,
Acima dos problemas que a vida traz.
Pois a águia sabe
Que quanto mais alto voar,
Mais tranqüilos e mais brilhantes
Tornam-se os céus.
E não há nada na vida
Que Deus nos peça para carregar
Que nós não possamos levar planando
Com as asas da oração.
E ao olhar para trás
Verá que a tempestade passou,
Você encontrará novas forças
E ganhará coragem também.

Poemas de Ano Novo

Fim de ano é tempo de fazer um balanço de tudo que aconteceu e o começo do ano é tempo de renovação, por isso, esse poema de ano novo e réveillon traz a história da águia, pois ela se renova e supera todas as diversidades da vida Veja mais: .
 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Coração é terra que ninguém vê


Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Sachei, mondei - nada colhi.
Nasceram espinhos
e nos espinhos me feri.
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Cavei, plantei.
Na terra ingrata
nada criei.
Semeador da Parábola...
Lancei a boa semente
a gestos largos...
Aves do céu levaram.
Espinhos do chão cobriram.
O resto se perdeu
na terra dura
da ingratidão
Coração é terra que ninguém vê
- diz o ditado.
Plantei, reguei, nada deu, não.
Terra de legado, de pedregulho,
- teu coração. Bati na porta de um coração.
Bati. Bati. Nada escutei.
Casa vazia. Porta fechada,
foi que encontrei...

Assim eu vejo a vida


A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

Alfabeto do amigo

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A AMIZADE



Se cultivar a amizade,
Primasse em prioridade,
Neste mundo sem bonança,
Havia mais harmonia
E a humanidade seria,
Um paraíso de esperança.
Onde nós os seres humanos,
Abraçássemos planos,
Duma nova dimensão,
Compartilhando a amizade,
Em qualquer sociedade,
Sem ter discriminação.

Uma amizade capaz,
Que inspire o mundo a ter paz,
Que ele tanto carece,
Que não permitisse a guerra,
Nem o ódio que há na terra
E um novo mundo comece.
Pra que o mundo turbulento,
Fosse menos violento,
Com mais solidariedade.
No mais perfeito sentido,
Ver o mundo inteiro unido,
A comungar a AMIZADE!…

Autor: Euclides Cavaco